Fenseg pede ao governo providências sobre medidas tomadas pela Bolívia

Quando um carro é roubado e tem seguro, a seguradora paga o cliente e se torna dona do veículo. Sendo assim, qual o tamanho do prejuízo das seguradoras brasileiras com a promulgação de uma lei polêmica que legalizará milhares de veículos contrabandeados assinada pelo presidente da Bolívia, Evo Morales?

“Ainda não sabemos”, informou Jayme Garfinkel (foto), presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg). Enquanto os dados são levantados, a Fenseg enviou uma carta ao ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, solicitando medidas urgentes do governo em relação a legalização de carros clandestinos na Bolívia.

Segundo divulgou a imprensa, o chefe de estado disse que “a partir de hoje, os que tiverem carrros sem documentos devem apenas registrá-los, num prazo de 15 dias; depois disso, não vamos perdoar”. Obviamente essa atitude induz ao crime e à cumplicidade no crime. Segundo as agências internacionais, cálculos extraoficiais afirmam que a legalização dos veículos de contrabando vai gerar ao Estado uma receita de até US$ 200 milhões.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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