Novo episódio do Conversa Segura, da CNseg, discute a longevidade e o planejamento financeiro

O sétimo episódio está no ar a partir desta quinta-feira, 15 de agosto, às 18h

Com apresentação da jornalista Leila Sterenberg, o sétimo episódio da segunda temporada do Conversa Segura, uma série do videocast SeguroPod, que vai ao ar nesta quinta-feira, 15, abordou a longevidade, discutindo as formas de garantir que o envelhecimento seja acompanhado de qualidade de vida. Assista às entrevistas no canal do Spotify e no Youtube da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

O episódio conta com a participação de Jorge Nasser, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, e Nilton Molina, presidente do Conselho de Administração da MAG Seguros e do Instituto de Longevidade da MAG. Durante a entrevista, os convidados abordaram os desafios da longevidade em um cenário de aumento da expectativa de vida da população e os impactos sociais, econômicos e comportamentais que vieram junto com a longevidade.

Para Nasser há uma miopia sobre a discussão do futuro, uma vez que o brasileiro ainda acredita o milagre. “Nós somos um país que tem a cultura do milagre, não por acaso se aposta na loteria. Em 2022, o brasileiro apostou o equivalente a R$ 23 bilhões em loteria; em 2023, somente no Bet, foram R$ 50 bilhões. Tem uma dissonância cognitiva no brasileiro quando a gente fala sobre conhecimento, pois ao mesmo tempo o brasileiro acredita que vai viver da renda do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mesmo sem saber qual é o valor”. 

De acordo com Molina, o Brasil está caminhando para um impacto, que não sabemos a dimensão, quando pensamos no Seguro Social. O executivo destaca que o Brasil tem taxa de reprodução negativa há 15 anos. “Hoje, a relação entre contribuinte da previdência e recebedores de aposentadoria e pensão é de dois ativos pagando a conta para um inativo. Em 2050 será de um beneficiário para um contribuinte, mas em 2060 0,85 de contribuintes para um beneficiário”, detalha. Ele prevê que daqui a 15 ou 20 anos o maior benefício do seguro social brasileiro será de um salário-mínimo. “Isso vai acontecer porque a sociedade não terá recurso para pagar”.

Os entrevistados acreditam que um dos caminhos para mudar esse cenário seria trabalhar o planejamento financeiro e a previdência nas escolas.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Ouça nosso podcast

ARTIGOS RELACIONADOS