*matéria extraída do site da CNseg (www.viverseguro.org.br)
A temporada 2011 de formação de furacões no Atlântico começou com o Irene, cujos pedidos de indenizações de segurados já são estimados em US$ 3,5 bilhões. Semana passada foi a vez do Katia. Os especialistas preveem a formação de 14 a 19 tempestades tropicais nomeadas, das quais de sete a 10 podem se tornar furacões, durante 1º de junho a 30 de novembro. De três a cinco destes furacões seriam de grande intensidade ou pelo menos um de categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de cinco níveis), o que representa ventos sustentados de pelo menos 179 km/horas.
Os estragos que eles podem causar são incalculáveis. A grande perda aconteceu em 2005, com a ocorrência de quatro furacões – Katrina, Rita, Wilma e Dennis-, com intensidade elevada. O furacão Katrina foi responsável pelo maior prejuízo financeiro. Segundo cálculos da Swiss Re, só esse furacão gerou perdas econômicas superiores a US$ 135 bilhões, sendo US$ 40 bilhões indenizadas pelas seguradoras, superando o furacão Andrew, ocorrido em 1992, com indenizações de US$ 22 bilhões e os atentados terroristas de Nova York, em 11 de setembro de 2001, com US$ 21 bilhões.
A principal preocupação das seguradoras está com o Golfo do México, local de grande concentração de plataformas de petróleo, que consumiu metade das indenizações do Katrina. O setor de energia, que engloba riscos de petróleo, embarcações e mineração, movimenta prêmios anuais de US$ 4 bilhões.
Os nomes dos furacões são retirados de uma lista de mais de 100 nomes, que são repetidos em um ciclo de 6 anos. Segundo explicam os especialistas, os nomes dos furacões e das tempestades tropicais são dados sempre que seus ventos atingem 62 quilômetros por hora. Quando um furacão causa danos excessivos seu nome é retirado da lista. Isso já aconteceu com mais de 60 nomes, entre eles o Katrina.
Cerca de 5 mil moradores pediram indenização por danos causados às suas residências, atingindo o montante de US$ 9,1 milhões. Além deles, 2.128 motoristas exigiram indenização por ferimentos sofridos nos acidentes provocados pelas chuvas e outros 252 motoristas reivindicaram US$ 656 mil pelos danos aos seus veículos. Estas indenizações somaram US$ 5,1 milhões. Os prejuízos causados a 1.555 estabelecimentos comerciais custaram quase US$ 4,5 milhões em indenizações.
Classificação. Existe uma escala que mede o poder de destruição dos furacões a partir da intensidade dos ventos. A escala vai de 1 a 5, sendo o quinto grau o mais violento e arrasador. Segundo o site apolo11.com, somente três furacões categoria 5 atingiram a costa dos EUA no século passado: um deles, sem nome, atingiu a Flórida em 1935, Furacão Camille em 1969 e Furacão Andrew em 1992.
Categoria 1 – ventos entre 119 e 153 km/h
Categoria 2 – ventos entre 154 e 177 km/h
Categoria 3 – ventos entre 178 e 209 km/h
Categoria 4 – ventos entre 210 e 249 km/h
Categoria 5 – ventos maiores que 249 km/h
Denise,
O site da National Hurricane center é bem interessante (http://www.nhc.noaa.gov/) e o da vez é o MARIA, que no entanto tem uma trajetória que não deve causar danos.
Abraços,
Alberto Kessel