Saúde suplementar cria empregos em outubro, afirma indicador do IESS

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O total de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar (que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; e, operadoras e seguradoras de planos de saúde) apresentou novo crescimento, segundo o “Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar”, boletim mensal do IESS. O levantamento aponta que o número de pessoas empregadas formalmente no setor cresceu 1,9% no período de 12 meses encerrado em outubro de 2017, enquanto o total de empregos formais – que considera todo o conjunto econômico nacional – teve retração de 0,8% na mesma base comparativa.

Segundo Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, os dados do relatório mostram que a cadeia de valor da saúde suplementar segue em ritmo de expansão. “O indicador aponta que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente ao momento nacional do que o conjunto da economia do país. Esse é o décimo mês consecutivo a apresentar saldo positivo de emprego”, avalia Carneiro.

No total, a cadeia produtiva da saúde suplementar emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho nacional. O relatório aponta que o saldo em outubro de 2017 foi de 8.611 novas vagas formais de emprego. “O setor continua contratando mesmo com o rompimento de 465 mil vínculos de planos médico-hospitalares entre outubro de 2017 e o mesmo mês do ano passado – retração de 1,0% no total de beneficiários”, aponta Carneiro. Considerando todo o ano de 2017, a cadeia da saúde suplementar apresentou um saldo positivo de 74.687 empregos.

Na análise do mesmo período por subsetor, o segmento de Fornecedores foi o que apresentou maior crescimento, de 2,2% na base comparativa, seguido por Prestadores, com alta de 1,9%, e Operadoras, com expansão de 1,5%, respectivamente. Na cadeia produtiva da saúde suplementar, o subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), correspondendo a 2,4 milhões de ocupações, ou 71,5% do total do setor. Já o subsetor de fornecedores emprega 821 mil pessoas, 24,1% do total. As operadoras e seguradoras empregam 151,2 mil pessoas, ou seja, 4,4% da cadeia.

Para deixar mais clara a relação entre os empregos gerados pelo setor de saúde suplementar e o conjunto da economia nacional, o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em outubro de 2017, o índice para o estoque de empregos da cadeia suplementar foi de 136, mesmo nível do mês anterior. Já o número-índice da economia total subiu pela primeira vez em 10 meses, de 109 para 110.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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