Amtrak tem importância segurada de RC de US$ 294 milhões

A Amtrak, empresa estatal de transporte ferroviário, proprietária do trem que descarrilou nesta segunda-feira durante viagem inaugural em um viaduto no estado de Washington, nos Estados Unidos, tem um limite de responsabilidade de US$ 294,3 milhões, de acordo com o Departamento de Transportes dos EUA, informou a Reuters. Vagões caíram na rodovia. O acidente deixou mortos e feridos, mas até o fechamento deste post o número de vítimas não havia sido divulgado oficialmente. O trem transportava cerca de 78 passageiros e 5 tripulantes, segundo a Amtrak.

O limite foi arrecadado de US$ 200 milhões sob a Lei de Transporte de Superfícies da Fixing America de 2015 e vinculado à inflação. Um porta-voz da Amtrak, com base em D.C., não pode ser imediatamente localizado para comentar a cobertura de seguro da ferrovia.

Andrew J. Maloney III, um sócio de Nova York com a firma de advocacia Kreindler & Kreindler L.L.C, disse que é preciso saber se o novo limite seria adequado para cobrir todas as perdas associadas ao acidente.

A Amtrak informou em seu relatório do ano fiscal de 2016 que um descarrilamento ocorrido em maio de 2015, com trânsito de Nova York, no qual oito pessoas foram mortas e mais de 200 pessoas feridas, teve custo estimado de substituição do bem danificado de US$ 57,6 milhões. Ele disse que, a partir de outubro de 2016, chegou a um acordo com suas seguradoras por um pagamento total de US$ 50,8 milhões, menos uma retenção de auto seguro de US$ 10 milhões.

No momento do colapso de 2015, as seguradoras da Amtrak incluíram: AIG, Zurich, Swiss Re, WR Berkley e seguradora cativa Passenger Railroad Insurance Ltd, de acordo com Maloney, que representava passageiros envolvidos no acidente.

O National Transportation Safety Board disse em um relatório no mês passado que uma fraca cultura de segurança levou a um descarrilamento em 2016 de um trem Amtrak que matou dois funcionários.

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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