Seguro de vida é a modalidade de seguros com maior arrecadação de prêmios

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O mercado de seguros de pessoas, que engloba produtos como o seguro prestamista, seguro educacional e seguros de vida individual e em grupo, movimentou R$ 2,2 bilhões em outubro, valor 13,53% superior ao R$ 1,9 bilhão registrado no mesmo mês do ano anterior. O seguro de vida segue como a modalidade de seguros de pessoas com maior arrecadação de prêmios. A carteira de vida movimentou R$ 906,8 milhões no mês, alta de 18,14% frente a igual período de 2012, segundo levantamento da entidade. “O desempenho deste seguro está diretamente relacionado ao crescimento da renda do brasileiro e à importância do produto para manutenção do padrão de vida dos dependentes na ausência do responsável financeiro na família”, diz Osvaldo Nascimento, presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, entidade representante de 74 empresas que comercializam seguros de pessoas e previdência complementar aberta).

O auxílio funeral, produto que prevê cobertura das despesas incorridas com o sepultamento, em caso de falecimento do segurado, registrou o maior crescimento relativo no mês. Movimentou R$ 55 milhões, expansão de 233,09% na comparação com o mesmo período do ano anterior. “O auxílio-funeral é um produto que todos têm necessidade, independente da classe social. É um tipo de seguro que cobre despesas relativas ao sepultamento no caso de falecimento do segurado, e está muito ligado ao conforto dos familiares nestas situações, já que o seguro cuida de toda a burocracia”, explica o presidente da entidade.

No mês de outubro, o seguro contra desemprego e perda de renda foi outro produto com desempenho positivo. A modalidade somou R$ 5,5 milhões, 43,08% superior aos R$ 3,8 milhões registrados no mesmo mês em 2012. “Esse é um seguro que está entre os mais procurados pelos brasileiros porque garante ao segurado uma renda temporária em caso de desemprego, para o pagamento de dívidas e prestações”, afirma.

O levantamento da FenaPrevi mostra também que o seguro de acidentes pessoais obteve um bom desempenho em outubro de 2013. Contabilizou R$ 417,9 milhões em prêmios, alta de 16,91% em relação aos R$ 357,5 milhões alcançados em outubro de 2012.

Indenizações

No mês de outubro, os segurados receberam cerca de R$ 674,1 milhões em indenizações, 40,78% a mais do valor registrado no ano anterior, quando as seguradoras pagaram R$ 478,8 milhões às pessoas em forma de indenizações. “As indenizações demonstram a importância social do seguro. Ele proporciona proteção e garantia para a continuidade dos projetos pessoais e da vida econômica, do segurado e de seus familiares”, afirma Osvaldo Nascimento, presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, entidade representante de 74 empresas que comercializam seguros de pessoas e previdência complementar aberta).

Resultado Acumulado – Jan/Out de 2013

Na avaliação do resultado de janeiro a outubro o mercado de seguro de pessoas acumulou R$ 21,3 bilhões em prêmios. O resultado no período foi 18,09% maior que o verificado no mesmo período do ano passado.

Ranking das seguradoras por prêmios em outubro de 2013 – R$ 2,2 bilhões

Grupo BB/Mapfre (21,30%)

Grupo Bradesco (18,62%)

Grupo Itaú (12,31%)

Zurich Santander Brasil Seg. e Prev. (8,55%)

Grupo Caixa (4,86%)

Icatu Seguros (3,50%)

Grupo HSBC (3,40%)

Cardif do Brasil Vida e Prev. (3,38%)

Metropolitan Life Seguros e Prev. (3,35%)

Prudential do Brasil Seguros de Vida (2,17%)

Denise Bueno
Denise Buenohttp://www.sonhoseguro.com.br/
Denise Bueno sempre atuou na área de jornalismo econômico. Desde agosto de 2008 atua como jornalista freelancer, escrevendo matérias sobre finanças para cadernos especiais produzidos pelo jornal Valor Econômico, bem como para revistas como Época, Veja, Você S/A, Valor Financeiro, Valor 1000, Fiesp, ACSP, Revista de Seguros (CNSeg) entre outras publicações. É colunista do InfoMoney e do SindSeg-SP. Foi articulista da Revista Apólice. Escreveu artigos diariamente sobre seguros, resseguros, previdência e capitalização entre 1992 até agosto de 2008 para o jornal econômico Gazeta Mercantil. Recebeu, por 12 vezes, o prêmio de melhor jornalista de seguro em concursos diversos do setor e da grande mídia.

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